sábado, 16 de maio de 2009

Literatura Infanto-Juvenil


Contar história é uma arte que nasceu antes da história e tem na oralidade seu passado mais distante. A literatura infanto-juvenil surge, pois, da arte de recriar as fantasias da memória popular.Na Antigüidade clássica os contos tradicionais eram, na maioria dos casos, representados por adultos com função moralizante de educar, corrigir e zelar pela formação das crianças, e, por isso, modelos fechados de heróis, anti-heróis ou vilões que misturavam realidade e fantasia, de modo a atender aos interesses da sociedade de uma época. (KHÉDE, 1986, p.16; 20) A partir dessa afirmação, cito como exemplo de texto usado as fábulas, que no fim sempre tem uma lição de moral.
As obras literárias ainda, pode-se dizer, não eram feitas para as crianças. Através das leituras realizadas, constato que a literatura infanto-juvenil aflorou com as obras de Monteiro Lobato, Cecília Meirelles, Lygia Bojunga, entre outros.
Monteiro Lobato em suas obras retrata bem a realidade infantil. Ele faz com que a criança adentre num mundo mágico e real (verossimilhança). A Emília representa aquelas crianças que estão sempre em busca dos “Porquês”, que querem mudar o mundo, transformando em algo que para ela é o ideal.É a mistura do real com o imaginário que encanta tanto a criança quanto o adulto.

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